Não sei se a minha imaginação é muito boa, ou que há algo de muito bom, nas entrelinhas. Não é a toa que a série está viva, leve e solta a tanto tempo, a interação entre os protagonistas chega a ser assustadora. Em cada capítulo que passa nós telespectadores acreditamos que Sam e Dean são realmente irmãos, é uma maluquice que o nosso subconsciente cria sobre o destino dos Winchester´s. E desta vez não foi diferente. Em uma temporada infinitamente superior a anterior, foi bastante difícil “excluir” algum episódio entre canons e obrigatórios. Até o episódio mais simples tinha uma pontinha de alguma citação canon que jogava a minha lista no ralo. Então creiam os canons são obrigatórios tanto quanto os RT5.
Os personagens
Conhecemos tantos personagens extraordinários nesta temporada, eles deram o tom certo e esta orquestra não desafinou em momento algum. O conflito familiar é digno de qualquer série dramática. Parafraseando um vídeo que assisti, Supernatural é uma das melhores séries dramáticas disfarçada com temas sobrenaturais da TV. E não duvide mesmo.
Sammy: – continua sendo aquele meninão que foi jogado no redemoinho, ficando sozinho e sem destino, e totalmente confuso. Por isso ele se sente perdido em vários momentos, mesmo tendo o mesmo princípio de treino com John e Dean. O personagem a todo momento parece mais uma vítima da situação do que o herói que gostaria de ser e é esse conflito que faz de Sammy, de certa forma, o coração da série.
Dean: – se Sammy é o coração e o emocional da série, Dean é a alma. Ele é quem carrega todo o fardo da responsabilidade e se culpa pelos erros. Somente o fato de ter visto sua mãe morrer quando ainda muito pequeno e ter assumido todo o medo de que tudo acontecesse de novo, faz do primogênito o leão dessa família, principalmente depois da morte do pai e a responsabilidade de cuidar do irmão que sente ainda as marcas de uma guerra que está apenas começando.
Especialmente nesta temporada que Sammy descobre que o demônio estava em seu quarto naquele dia e tinha um objetivo bem claro, e o pior, tinha conseguido o que queria. Envenenar o pequeno bebê.
